segunda-feira, 24 de maio de 2010

ALHO

ALHO

O alho é uma planta aromática da família das aliáceas, a mesma da cebola, cebolinha e alho-poró. Conforme a variedade, a planta pode medir de 50 até 70 centímetros de altura. Suas folhas são estreitas e alongadas, recobertas por uma camada de cera que as protege do ataque de doenças. Nas condições climáticas do Brasil, não costuma florecer. Suas raízes são profundas, atingindo 50 centímetros de profundidade. Há quem diga que o alho foi deixado por povos muito avançados que viviam na Terra antes do Dilúvio. E que ele é dotado de propriedades mágicas, capazes de afastar assombrações, vampiros e feitiçarias. Originários provavelmente da Sicilia ou da Ásia Ocidental, é utilizado há mais de cinco mil anos pelos hindus, árabes e egípcios. No Brasil, o alho chegou com os portugueses, na época do descobrimento.

Uso e propriedades
O alho tem fama nos quatros cantos do mundo. Todos os povos falam maravilhas dele. Exaltam desde a sua especial qualidade e saber como tempero até suas excelentes propriedades curativas e preventivas de algumas doenças. A melhor forma de aproveitar ao Maximo as propriedades nutritivas (vitaminas A, B e C, minerais de flúor, iodo, cálcio, ferro, fósforo) e também as curativas do alho é comê-lo cru. Mas o seu gosto muito forte e algumas intolerância para determinadas pessoas aconselham o uso do alho refogado (abafado com a panela bem tampada), ralado no final do cozimento (seja do que for) ou frito (uma forma às vezes indigestas). Um jeito leve de experimentar o alho cru é amassar bem até formar uma pasta para passar no pão ou para usar molho de salada. Comer alho em excesso pode causar dor de cabeça, no estômago, nos rins, provocar vômitos e até diarréia. Como “maravilha curativa” o alho regula a gordura no sangue: equilibra a flora intestinal, impedindo o crescimento de bactérias indesejáveis: regula a glicose do sangue. Previne gripe resfriados e é muito indicado para doenças catarais como bronquite, asma, pneumonia e tuberculose. Poderoso desinfetante do organismo, combate toxinas intestinais e expulsa vermes (segundo a medicina caseira, nesse caso é bom fazer um chá forte de alho, misturar com leite e tomar três vezes ao dia). É um tônico superestimulante para revitalizar pessoas esgotadas e enfraquecidas. Reduz a pressão alta e previne os tumores malignos e a arteriosclerose (endurecimento dos vasos sangüíneos). Desintoxica os fumantes e reduz os efeitos da poluição do ar. A medicina popular comprova – e muito bem – os usos externos do alho contra calos, verrugas, picadas de inseto e até sarna. O suco de alho misturado com mel é bom para “limpar” a voz. Há apenas um proibição rigorosa com relação à utilização do alho: ele agrava o quadro clínico das pessoas que sofrem de pressão baixa. Outro problema é que ele traz mau hálito. Mas isso se resolve facilmente basta mastigar depois uma raminhos de salsa.

Solo
Prefere os solos bem soltos e fofos, ricos em matéria orgânica. A argila e areia devem estar em quantidades mais ou menos equilibrada. O alho não tolera terrenos encharcados.
Clima
Produz bem em regiões com temperatura entre 13 e 24º c, dependendo da variedade. O ideal seria um pouco de frio quando a planta pequena, muito frio na etapa intermediária e um pouco de calor na fase final.
Época de Plantio
Superstição ou não, é costume plantar o alho durante a Semana Santa, especialmente na sexta-feira da Paixão. Com algumas variações, de acordo com a região e o tipo de alho, os agrônomos concordam com esse hábito (ver os calendários regionais).
Variedades
As mais indicadas para a região Sul são a Chonan, Branco Pérola Caçador, Caçapava e Caxiense, Quitéria. No Sudeste e Centro-Oeste, vale a pena experimentar as variedades Gigante, Amarante, Chinês ou Dourados. Para o Nordeste, as mais recomendadas são o Branco Mineiro ou o Cateto Roxo. Na Amazônia, os centros de pesquisa ainda estão desenvolvendo plantio que se adaptem à região. A escolha da variedade adequada ao local é importante para ter produção.
Propagação
Conseguem-se novas plantas semeando os próprios dentes do alho (bulbilhos). Desmanche a cabeça do alho, elimine os dentes murchos, machucados e os que apresentarem coloração diferente ou forem muito pequenos e finos.
Plantio
Separe os dentes pequenos, médios e grandes. Plante-os agrupados desta forma para facilitar o trabalho na horta – dentes do mesmo tamanho brotarão e serão colhidos na mesma ocasião. O plantio deve ser feito em sulcos espaçados 20 centímetros entre si, e 10 centímetros entre um dente e outro. Enterre o dente a dois ou três centímetros de profundidade, deixando a parte pontiaguda para cima.
Cobertura do Canteiro
Após o plantio cubra o canteiro com uma camada de sete a dez centímetros de palha, para manter a temperatura e a umidade do solo. A cobertura poderá ser de capim seco (sem sementes) ou palha de arroz. A serragem e a casca de arroz são utilizadas com menor freqüência, pois demoram muito para se decompor. Sem cobertura morta, as cabeças não ficam tão grandes e as regras precisarão ser mais freqüentes.
Regras
Como na maioria dos estados o cultivo do alho coincide com o período seco do ano, o canteiro deve ser regado a cada dois dias, até a formação do bulbo. A partir daí, os intervalos podem ser maiores – a cada sete dias. Uns 15 dias antes da colheita, as regras são suspensas.
Pragas e Doenças
A ferrugem, a mancha-púrpura e a podridão-branca são as doenças mais comuns do alho, causadas por fungos. As vezes surgem pequenos insetos como tripés, o ácaro ou mariposas (traças)
Colheita
Ocorre em média de 120 a 150 dias depois do plantio. A própria planta indica o momento certo: as folhas começam a ficar secas e amareladas, algumas variedades chegam a inclinar. A colheita dever ser feita em dias de sol, de preferência pela manhã. Depois de retiradas, deixe as cabeças secando ao sol, no próprio canteiro, de dois a quatro dias. Este processo chama-se “cura” e serve para tirar o excesso de umidade de produto. A segunda fase da cura é realizada em uma sala ou galpão bem seco e ventilado. O alho é espalhado sobre estrados de madeira, telas ou em chão de cimento protegido e limpo. Deve permanecer assim até ficar bem seco. Essa etapa demora de 20 até 60 dias.
Armazenagem
Para armazená-lo. Faça uma limpeza nas cabeças e trance as ramas formando maços ou réstias. Dependure-os em local sombreado, bem seco e arejado.
Rotação e Consorciação
O alho pode ser cultivado na companhia de ervilha, tomate, cenoura, alface, beterraba, morango e rosa. Possui características que repelem alguns tipos de pragas e, plantado ao redor da horta ou no meio das fileiras, forma uma barreira verde contra esses insetos. A rotação nesse canteiro pode ser feita com feijão-vagem, pimentão, berinjela, quiabo e várias outras hortaliças de verão

Biblografia
GuiaRural HORTA. Publicação da Editora Abril.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Consequências do Uso das Drogas

Conseqüências para a saúde

Jornal de Santa Catarina e A Noticia
Intoxicação pelo Metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele
Aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha
Pela corrente sanguínea e provoca danos do cérebro, aos pulmões, rins e ossos.

Fome e sono
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos de higiene e cuidados com a aparência.

Pulmões
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunção. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis e doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidência de que o crack causa problema respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.

Coração
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A conseqüência é o aumento da freqüência cardíaca e da depressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ossos e músculos
O uso crônico de droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.

Sistema neurológico
Oscilação de humor: o crack provoca lesão no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiência de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave é rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranóia, alucinações e delírios.

Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldades para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.

Morte
Paciente podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculoso). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficante, por exemplo.

Texto usado pelo PSF
Vila da Quinta 14-05-2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

AS PLANTAS ALIMENTICIAS QUE OS BRASILEIROS NÃO CONHECEM

As plantas alimentícias que os brasileiros não conhecem

Hoje, na Terça Ecológica, as plantas alimentícias que os brasileiros não conhecem
Evento que ocorre no próximo dia 4 de maio vai mostrar uma nova alternativa de alimentação, desconhecida mas com alto valor nutritivo.
Por Juarez Tosi, EcoAgência de Notícias Ambientais
O brasileiro está cercado de plantas alimentícias, com alto valor nutritivo, mas que ainda não conhece. E a maior parte é rejeitada do seu prato por ser considerada um “inço”. Esse tema veio a público com a tese de doutorado na UFRGS do pesquisador Valdely Kinupp. Orientado pela professora titular do Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS Ingrid de Barros, Valdely Kinupp fez um levantamento da riqueza florística da Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele pesquisou 1.500 espécies da vegetação nativa da região e concluiu que 311 delas (21%) possuem potencial alimentício e são praticamente desconhecidas. Parte do estudo foi realizado no Sítio Capororoca, Bairro Lami, em Porto Alegre.
Para debater o tema “O Sabor das Plantas Alimentícias não Convencionais”, o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), com apoio do Instituto Goethe e EcoAgência de Notícias Ambientais, e patrocínio da Petrobras, realiza no próximo dia quatro de maio mais uma edição da Terça Ecológica. Como palestrantes participam a professora Ingrid de Barros e a engenheira agrônoma e proprietária do Sítio Capororoca, Silvana Bohrer. O evento inicia às 19h, no auditório do Instituto Goethe, Av. 24 de Outubro, 112, bairro Independência, Porto Alegre.
Plantas ignoradas
Trabalhando há vários anos na pesquisa dessas plantas, a professora da Faculdade de Agronomia Ingrid de Barros, destaca que muitas espécies de plantas apresentam um significativo potencial alimentício, mas são ignoradas ou sub-utilizadas por não estarem arroladas entre as convencionalmente cultivadas para fins comerciais.
Algumas”, acrescenta a pesquisadora, “são plantas silvestres, espécies ruderais, mais conhecidas como ‘matos’ ou ‘inços’, com uso potencial ainda não explorado. Outras não cultivares obsoletas que há muito saíram do mercado ou são variedades crioulas, restritas a poucos agricultores que cuidam zelosamente de seu patrimônio e são desconhecidas do grande público”.
Ela alerta que “a importância destas espécies é a garantia da manutenção da agrobiodiversidade, criando possibilidade de oferta de novas opções de alimentos, enriquecendo cardápios e assegurando não só segurança alimentar, mas também segurança nutricional”.
Produção ecológica

Já a agrônoma Silvana Bohrer explica que o Sítio Capororoca trabalha com várias das espécies pesquisadas, como as flores capuchina e hibiscus; as folhas bertalha, ora-pro-nobis e urtigas, raiz batata yacon e as frutas fissális, pepininho e tomate arbóreo. A produção ecológica do Sítio Capororoca iniciou em 2001, com o plantio de moranguinhos. “A partir de então”, conta Silvana, “prosseguimos com a idéia de investir em fruticultura, verduras e também em flores e plantas comestíveis diferenciadas”.
A Terça Ecológica é um encontro que o NEJ/RS realiza sempre na primeira terça-feira de cada mês, aberto a toda comunidade, e tem por objetivo oportunizar que as pessoas aprofundem seus conhecimentos sobre problemas ambientais do Rio Grande do Sul.
Serviço:
Terça Ecológica: “O Sabor das Plantas Alimentícias não Convencionais”
Data: 04 de maio de 2010
Horário: Das 19h às 21h
Local: Instituto Goethe, Av. 24 de Outubro, 112 – Bairro Independência – Porto Alegre (RS)
Promoção: Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS)
Instituto Goethe – Porto Alegre
EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais
Patrocínio: Petrobras.

A LETRA 'P' DA LÍNGUA PORTUGUESA

A letra "P" - Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso:


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.... Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora.... Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar.... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.


E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:

"O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma"