quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Pomada de Calêndula


 

Pomada de Calêndula

Ingredientes:

200 ml de óleo  de girassol

Meia xícara de camomila

5 colheres (sopa) de cera ralada

Meia xícara de calêndula

20 gotas de tintura de própolis

Modo de fazer:

Deixar de fazer

Deixar em maceração por 10 dias a camomila e a calêndula. Filtrar, amornar, colocar a cera e tintura de própolis , embalar e rotula.

Dura aproximadamente 6 meses em local fresco.

Esta pomada é especial para peles sensíveis e, queimaduras, acnes, unhas inflamadas e fungos.

Pomada antinflamatória (confrei)


 

Pomada antinflamatória (confrei)

3 colheres (sopa) de banha

3 folhas de confrei

3 a 8 folhas de tansagem

1 colher (chá) de cera de abelha

Modo de fazer:

Picar as folhas juntar a banha e fritar. Coar, ainda quente, misturar a cera. Guardar em vasilhame pré-escaldado. Manter na geladeira. Serve com cicatrizante, anti-inflamatório, cura feridas.

Fonte - Emater - Passo Fundo

Pomada de Calêndula (antialérgica)


Pomada de Calêndula (antialérgica)

Ingredientes

3 colheres de banha

½ colher de cera de abelha

3 colheres de flores de calêndula

Modo de Fazer:

Fritar as flores na gordura. Coar e acrescentar a cera picada. Bater coe m uma colher de pau. Guardar em vasiliame limpo e pré-escaldado. Manter na geladeira.

Xaropé de Bananinha do Mato


Xaropé de Bananinha do Mato

20 bananas de mato uma xícara de mel

1 litro de água

1 xícara de açúcar

Modo de fazer:

Cortar as bananinhas ao meio, tirar as sementes e colocar para ferver com mel, a água e o açúcar. Ferver até que a mistura fique consistente. Coar, esmagando as bananas no coador para que o xarope fique bem consistente.

Pomada Cicatrizante para queimaduas


Pomada Cicatrizante para queimaduas

Ingedientes:

2 colheres de confrei

1 colher de balsamo brasileirode

1 colher tansagem

1 colher de mil em rama

1 colher de sabugueiro

3 colheres de banha

1 colher de cera de abelha

Modo de fazer:

Picar todas as ervas, fritar com banha. Coar e juntar a cera raspada e bater até esfriar. Colocar em vidros limpos e pré-escaldados. Manter na geladeira.

Fonte – Emater – Passo Fundo.

Xarope para gripe


Xarope para gripe

Ingredientes: 5 ramos de poejo

5 folhas de guaco

5 ramos de tomilho

5 folhas de sálvia da gripe

½ litro de água

2 xícaras de açúcar

Modo de fazer; 

Leve ao fogo por 20 minutos  a ½ hora. Estará pronto para ser usado.

Refresco de Physalis


Refresco de Physalis

Um refresco de physalis é delicioso e uma alternativa saudável. Bastam 200 g das frutas frescas ou congeladas com 800ml de água mineral batida em um liquidificador por 1 a 2 minutos. Adicione  adoçante ou açúcar a gosto. Do liquidificador passe o refresco obtido para a jarra usando  uma peneira para separar as sementes, se desejar. Dicas: Pode-se fazer susco de outras frutas e acrescentar algumas Physalis.

XAROPE COM AÇÚCAR MASCAVO


Xarope com açúcar Mascavo

Ingredientes: 500 gramas de açúcar mascavo

5 folhas de morango

5 folhas de pulmonária

5 ramos de manjerona

Modo de fazer:

Fazer chá de ervas utilizando ferver o 500 ml de água, coar, acrescentar o açúcar mascavo  e ferver até o ponto de calda.

REUMATISMO


Reumatismo

Teresinha da Silva aprendeu do pai Domingos Farias

1 litro de álcool

1 punhado de mamona seca, moída (semente)

3 pedras de alcanfora

3 pedaços de nó de pinho

Deixar curtir por uma semana, semanas, e depois passar onde dói e nas partes machucadas, fazendo fomentação.

GARRA-DO-DIABO


Garra-do-Diabo

Nome Científico: Harpagophytum procumbens DC

Famíia: Pedaliaceae.

Outros nomes populares: harpago, unha-do-diabo:

Propriedades medicinais: analgésica, anti-reumática, antiartrítica, antiestiaprplêasmódica, anti-inflamatória, anti-reumática, cicatrizante, colgoga, colerica, depurativa, estimulante, digestiva, estimulante do sistema linfático, febifuga, fibromiosite, hepatoprotetora, hipocolesterolêmica, periartrite.

Indicações: ácido úrico, artrite reumatoide, aumentar defesas do organismo, colecistite, colelitíase, colesterol, desintoxicar o fígado, melhorar função hepáticas dispepsial, (dor articulações, reumatismo, artrite, gota), obesidade, osteoartrite, reumatismo, tendenite.

Parte utilizada: raízes secundárias secas.

Contra-indicações/cuidados: não usar na gravides, lactação, úlceras gástricas ou duodeno. Efeitos colaterais: não provoca efeitos secundários, mesmo em doses mais elevadas.

Bibliografia: A NATUREZA CURA:  Você não precisa gastar fortunas. Cesar JM Garibotti – Porto Alegre: Ed do Autor, 2006

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Como fazer vinagre de uva japonesa (uveta)


Receita do vinagre da uva japonesa (uveta)

                                    Norma C.C. C. Zanatta

1,5 kg  açúcar mascavo

2,5 kg de uva japonesa

10 litro de água fervida fria

Modo de fazer

Ferver a água junto com o açúcar.

Deixar 40 dias em infusão

Esmagar a semente e a uva

Tapar com um pano,  pois os  mosquito e outros  insetos entrarem.

Mexer de vez  quanto.

Depois de 40  dias travazar (trocar de recipiente todo o liquido)

Com a (borra) fazer novamente o vinagre. (resíduo)

Depois está pronto para ser consumido, fica bem forte.

Ditos populares


Ditos populares

Tre mui e una cavala (três burros e um cavalo)

Aromai semo del gato ( A pessoa sem força)

Persona vecchia,malatia nuova.  Pessoa velha, doença nova).

O velho Mereb tinha um bar em Garibaldi, e dizia: para os seus dois filhos: Era amigo de Ibanor Corbellini.

 Antonino, Antonino Um filho tinha cabeça de advogado

Outro tinha a cabeça de um burro quadrado.

Julio Mereb dizia para o Ibanor Corbellini. “Paulin, Paulin, vardá-la ma non tocá-la”  quando se referia as mulheres.

 

Tinha medo de ir de avião:  Para ele era melhor andar de gavião com os dois pés no chão (Checoni).

A esposa chamava o tio para almoçar: Libanore vien magnar um bocon

 

Mulher que enganou o marido de 9 meses de gravidez reduziu em 3 mesesrro

Miguel Barroco

Abril mapril mês que há de vir

Maio mamaio mês que descaio

Junho urro mês que vem a furo

 

Se faz de burro petiço

Prá comer milho socado.

 

O Pai do Nilo Parise

Comprou terras em Santa Catarina.

Quando voltou, perguntaram-lhe como estão as terras  por lá?

Tem muitos pinheiros. Pichari.

 

Chi que vá lá rosa

Que ebassa la rama

Chi que vá a la fiola

Agrada la  mama.

 

Vino vinarello

Te sei bom e sei bello

A sito ti, fiol de un can

E bruto lazarone

Fiol de quela gamba storta

Adesso te doró  una condena

Te pianto zo per filipa

E te faó andar fora

Parla questa caná

 

Vino vinarello

Te sei fiol de la gamba estorta

Te fai parlar da gente per forssa

Te daró una bruta condaná

Rento per la boca

E fora perla caná

 

Mio nono se chiamava

Pancho Villa

E haveva la cravata

Rossa e giolla

Dormiva quase sempre nella stalla

Con due pistole nel Panciotto

E nel gilé

Da un  colpo

Ne ancassava trenta e ter

E per fortuna

Son rimasto solo me!

Agenor Bortollon

 

Dito populares

Mocinha moçau

Bobinha bobau

Três namorados

Vira num pau.

 

Piam pianeto

Se fá um bacheto

 

Deus te salve lua nova

Deus te dê lua crescente

Peça quando voltares

Me traga bastante dessa semente

Ob: deve mostrar a nota de dinheiro para a lua.

Rosa Viana aprendeu de sua patroa.

 

Quando deseja que a planta cresça, corte-a na lua minguante.

Quando deseja que ela pare de crescer, corte-a na lua crescente.

 

Mama mia, mi voi Toni!

Perque Toni, Toni magna tuto.

Quel chi chiapa guasta tuto, cosi,

E cosi faró anca mi.

Canção do Exílio (italianos)


Canção do Exílio

                        Eduardo Dall’Alba

 

Minha terra tem parreiras

Onde canta o sabiá

Tem trabalho dos mais simples

Que não encontro por cá

 

Em cismar comigo a noite

Menor parazer eu encontro

Minha terra tem parreiras

Onde é difícil cantar

 

Minha terra tem parrreias

E colonos à deriva

E uma crise, das fortes

Que colonos algum se esquiva.

 

O metal da minha terra

Me ofusca a vista,

Foi uma terra fria e dura

E de difícil conquista

 

Não permita Deus que eu morra

Sem que eu volte para lá

Minha terra tem parreiras,

Onde é difícil cantar

Filó uma experiência de paraíso

                     Frei Rovílio Costa

 

Nas noite longas de inverno

fiavas vida e sustento:

pungir de um Vêneto eterno

no canto fundo do vento!

(Itálico Marcon, Porto alegre, amanhecer de 26/07/1971)

               O contadino (agricultor), durante os meses de inverno, tinha que permanecer em casa, pois não havia condições de trabalhar na lavoura. Se não  houvesse um trabalho doméstico, a vida se desenrolaria num constante e, por vezes monótono filó. As mulheres tinham o tempo ocupado em preparar refeições, costurar bordar, tricotar, fiar. Os homens também fiavam. A ordenha, para quem tinha vacas leiteiras, o fabrico do queijo, manteiga, requeijão era outra atividade envolvente. Mas a maior pare do tempo era livre. Surgiram, assim, os famosos contadores de histórias, especialmente às crianças para entretê-las. Uma atividade das mães era ensinar os filhos pequenos a decorar o catecismo e muitas orações ensinadas pelos mais velhos e que passaram de geração em geração.

               A palavra filó significa, na Itália, o conjunto de trabalhos manuais que podiam ser executados em casa, no período de inverno. Uma boa atividade era o encontro entre vizinhos. Uma família visitava outra e vice-versa.

               Para quem não tivesse o aconchego dos animais, na estrebaria, anexa à casa, o aquecimento  doméstico tinha que ser feito à base de lenha.

               Impossível seria enfrentar o inverno rigoroso, de muits graus abaixo de zero, sem o aquecimento pelo fogo doméstico.

               Mas escassa era a  lenha e hoje ainda o é nas pequenas borgatas onde ainda não chegou o aquecimento domiciliar. Que fazem, hoje, nessas localidades, as pessoas idosas, os aposentados que ficam em casa  sem o que fazer?  Para economizar lenha, costumavam reunir-se anciões de duas ou três famílias, um dia nesta outro dia naquela casa, até o anoitecer, para assim, queimar lenha numa só casa. À noite, retornando, acendem o fogo para preparar os alimentos e aquecer o ambiente. Em La Valle Agordina “Belluno” em 1984, visitamos um grupo de anciãos de três diferentes famílias, reunidos numa mesma casa, ao redor do fogo, num rigoroso inverno janeiro. As mulheres faziam diferentes costuras e os homens se ocupavam   contando histórias.

               Em nossas colônias não tivemos problemas do frio. Mas o filó passou a ser uma tradição ou uma atividade da noite, ou do anoitecer. Depois de escurecer não dá para trabalhar na lavoura, sentão prepara-se a comida, fica-se conversando, rememora-se o dia passado, os pais aproveitam para uma conversa pedagógica com os filhos e a harmonia se torna completa quando, finda a janta, todos, de joelhos, desfiam as contas do rosário, rezando o terço, agradecendo a Deus pela vida, saúde, colheitas, pedindo a libertação das inteperies e pragas e rezando pelos doentes, pelos falecidos...

               Na colônia, quando se determinava fazer filó em alguma família, juntava-se em casa, procurando chegar umas duas horas antes do horário dessa família ir dormir. Tinha-se o cuidado de chegar na família depois que já tivesse jantado. Aí se ajudava a lavar a louça, se o estivessem fazendo, senão se rezava juntos o terço, se o estiva alguém doente, era costume estivessem rezando. E seguia-se o filó...

               Se houvesse alguém doente, era costume visitar também no horário do filó, mais com visita mais breve e com outro ritual. Chegava-se, visitava-se o doente, ficava-se em filó com os familiares em tempo mais breve. Ao final, se o doente não estivesse dormindo, fazia-se a despedida. O filó era com os familiares, sempre da maneia que não perturbasse o repouso do doente.

               Quando, porém, alguém estava em estado grave de saúde, que demandava a presença de alguém, noite e dia, aí estavam os vizinhos, em rodízio, sobretudo à noite, para auxiliar nesses momentos difíceis.

               O filó era, pois, um momento de harmonia da família com sigo mesma, da família com Deus através da oração, e da família com os vizinhos através de encontros periódicos, ditados pelo bom-senso e pelo nível de amizade entre famílias de costume e tradições próprias. Hoje ainda, festeiros de capelas, presidentes ou distribuir encargos entre associações, quando precisam combinar atividades ou distribuir encargos entre associados, vão fazer filó à noite, e passam a limpo a situação da entidade ou instituição que dirigem.

               Os filós eram momentos privilegiados para a crianças que podiam encontrar-se e brincar  juntas; para os jovens que se instruíam pela conversa dos adultos e também tinham oportunidade de encontro com o bem-amado ou bem-amada; e com os adultos que descorriam sobre as culturas, preços, negócios, a troca de sementes o empréstimo de animais reprodutores, troca de jornadas em tarefas especiais, a necessidade de auxiliar alguma família que necessitava de mão-de-obra, por ter alguém doente. Enfim, o filó era, acima de tudo, uma grande escola de valores humanos e cristãos, de educação para sociabilidade e cidadania.

               A dureza de um dia de trabalho não terminava na subjugação pelo cansaço, mas na harmonia do encontro. Famílias que não se visitassem em filós, eram famílias mal relacionadas.

               O filó era também oportunidade de convidar os vizinhos, por ocasião da safra de pinhão, batata, amendoim, laranjas, nêsperas, pêras... Oportunidade em que se aproveitava o bom vinho caseiro. A sensibilidade sugeria que se convidadesse os vizinhos que não haviam produzido tal e qual produto para compartilhar com eles.

               As épocas de safras, eram oportunidades para convidar os amigos ao filó. Ao tempo da uva, convidava-se alguém que ainda não tinha parreiral, para comer uva e beber o vinho doce. O amendoim, o pinhão, a batata, os crostóli, o vinho, a graspa, o café, as bolachas caseiras, eram comes e bebes corriqueiros nos filós.

               Poder-se-ia citar muitos elementos do filó. Mas, o mais importante é aquele filó não esporádico, mas que acontecia todas as noites na casa de cada colono. O encontro da família, preparando-se para a janta, jantando, lavando a louça, fazendo trança, dobrando palha de milho para cigarros, limpando a casa... em meio a uma conversa panorâmica do dia vivido. A família transformava-se em antecâmara do paraíso quando, no final de tudo, jovens, velhos e crianças se ajoelhavam e rezavam conforme o costume de cada família. Crianças adormeciam sobre os bancos e tinham que ser levados à cama no colo, jovens também pegavam no sono e vinha um sacudão dos pais para acordá-los e reagir ao sono porque precisavam rezar. Ia-se à cama abençoado por Deus, com a esperança de levantar disposto e feliz para um novo dia de trabalho que terminaria com um novo dia de paraíso, com a mesma oração noturna, mas cada dia com motivações e intenções diferentes.

               O trabalho era o sinal do progresso, os frutos do trabalho eram sinal da bênção de Deus. Mas a refeição com todos juntos, com alegria e saúde era sinal da vida, da saúde e do amor entre pais e filhos, e a oração era o grande sinal do paraíso. O filó era, pois, a grande síntese da vida do homem em família, em vizinhança e em relação com Deus.

Bibliografia:

 Nós os Itálicos Gaúchos: Mário Maestri..,{et al.} . – Porto Alegre, Ed Universidade /UFRGS. 1996.

Breve Glssário de termos técnicos


Breve Glossário de Termos Técnicos

 Aglutinação - fusão de dois elementos lexicais numa única palavra; Ponte e alto formam Pontalto (ponte alta).

 Antropônimo – nome próprio de pessoa e também sobrenome, embora se costume usá-lo mais comumente com a primeira acepção.

 Apelativo – qualquer tipo de vocábulo usado para designar uma pessoa, podendo ser nome, apelido, cognome.

 Cognome – épiteto nominal, apelido.

 Étnico – vocábulo que indica que um cidadão pertence a uma raça. A uma etnia, a um povo, como alemão francês, italiano.

 Gentilico – designativo dos habitantes de um país, de uamregião, de uma cidade, como Italiano, Lombardi, Milanese, Napolitano.

 Hipocorístico – forma abreviada ou modificada, de cunho popular e coloquial, de um nome; de Antônio, se formam os hipocorísticos Tonho, Toni, Toninho.

 Fitônimo – nome de palanta como olmo(olmeiro) vigna (videira).

 Hagiônimo – nome de santo, como Santo André, São Paulo, São Pedro.

 Hagionímico – sobrenome derivado de nome de santo, como Andreis, Petri, Pauli.

 Matronímico – sobrenome derivado deo nome da mãe e significa sempre filho de, como Agnesi (filho de Inês)De Maria, Di Anna.

 Pan – italiano – sobrenome, neste caso, que ocorre em todo o território da península itálica, como Rossi, Bianchi, Ferrari,

 Patronímico- sobrenome derivado do nome do pai e significa sempre filho de, como Petri, (filho de Pedro) Bernardi, Di Lauro.

 Sobrenominização – processo de transformação de um nome, de um apelativo em sobrenome.

 Topônimo – denominação de locais geográficos, áreas, países pontos de referencia, como italia, lácio, montanha, lago, rio, praia, praça, paço municipal, etc.

 Tomonìmico – sobrenome derivado de um topônimo, como Pisa, Roma, lago,Dal filme, Costa, Montagna, Piazza, Della Via.

 Zoônimo – nome de animal, como leone (leão) bue (boi).

 

 Uma listagem mais complexa dos sufixos que concorrem para a formação dos sobrenomes e também para a derivação lexical no idioma italiano pode ser encontrada num boa gramática histórica. Aconselha-se a leitura da Gramatica Italiana e dei sui Dialetti de Gehrad Rohlfs de onde, salvo pequenas alterações, foi extraído o elenco apresentado acima.

 Seria demasiado longo e enfadonho exemplificar cada um destes sufixos com alguns sobrenomes em que o mesmo se faz presente. Convém observar que os sufixos constituem a mairo fonte mulplicativa dos nomes familiares italianos. Estes concorrem realmente para, acredita-se decuplicar as formas originais dos sobrenomes italianos. Os exemplos falam por si. Do antropônimo Giovanni, resultam vários hipocirístico, como foi frisado anteriormente. Tomando-se um deles, Zan ou Zane, por exemplo, obtém-sem com a sufixação, sobrenomes com Zanin, Zanini, Zanon, Zanoni, Zanette, Zanetti, Zanotti, Zanotto, Zanella, Zanello. Zanelli, Zanengo, Zanenghi, Zanet, Zanet, Zanesi, Zanessi, Zanicchi, Zaniol, Zanioli, Zaniolo. Zanol, Zanolo Zanola, Zanot, Zanus, Zanuso, Zanussi, Zanut, Zanuto, Zanutta, Zanutti, Zanoto, Zanata, Zanatta, além de Zanni, Zannini, Zannoni,

 Ata, ita, uta: Deverbal, qualidade, noção temporal.

 etc. Assim também de Domenico, pode-se lembrar Domenichini, Domenechini, Domeneghini, Menichini, Meneghin, Meneghini, Menegato, Menegatti, Meneghetti, Menegotto, etc.

 Um fato interessante na formação dos sobrenomes é a dupla sufixação, Essa ocorre suficientes para verificar este fenômeno linguístico derivativo. Tomando o mesmo sobrenome Zane ou Zani, com o acressimo do sufixo diminuitivo otto, origina-se Zanotto; se a este, for acrescido o sufixo, também diminuitivo, ello, obtém sobrenome duplamente Zanotello. O curioso neste sobrenome é a sua carga semântica que foi perdida através dos séculos. Observa-se que Zane, Zani ou Zan representam hipocorístico que surge sob o signo de forte carga afetiva, pois se formou na linguagem popular e coloquial em que a afetividade e a benquerença propriciam fixação de todo hipocorístico.

 Outro exemplo idêntico, com o memo sobrenome Zani, se verifica-se com Zanini (com o sufixo diminuitivo – ino) e em Zaninelli com o sufixo diminuitivo – ello)

 Existem, porém sobrenomes com a tripla sufixação; e não são raros. Revendo o sobrenome Zane, Zani, forma-se Zanini com um primeiro sufixo diminuitivo; deste se origina Zaninelli, com o segundo sufixo diminuitivo; acrescentando-se a este último, o sufixo- ato tem-se como resultante o sobrenome Zaninellato, triplamente sufixado. Semelhante a este é o caso de Binellato; substraindo-se o último sufixo (ato), obtém-se o sobrenome Binello, Binelli; suprimindo-se o sufixo diminuitivo –ello rsulta outro sobrenome, Bino Bini: etc...

 Bibliografia:

 Mioranza, Ciro – 1940. Filius Quondam /Ciro Mioranza – São Paulo: São João Batista Editora, 1996

Casa de marimbondos (receita para reumatismo)


Casinha de Marimbondos (Receita para Reumatismo)

Domingos Farias, a filha Terezinha Silva aprendeu do pai. (São José do Herval - RS)

Pegue diversas casinhas que são pequenas com filhotes  (moer bem) e depois  coloque numa frigideira com banha para fritar, e depois coa,  até que vire uma pomada. Quando estiver pronta, guardar num pote. Quando o reumatismo ataca fazer massagem com essa pomada, esfregar bem (fumentação) assim as dores vão diminuindo.