Coletanias de Versos
Projeto de Leitura de Frei Paulo F Zanatta
Queria te dar um presente,
Mas não soube embrulhar.
Só não te dou meu coração,
Porque não posso arrancar.
Queria ser poeta,
poeta não posso ser.
Poeta só pensa em rima,
E eu só penso em você.
Sempre sol,
Sempre Lua,
Sempre amiga sua.
Lá do céu caiu um lencinho,
Bordado de a-b-c.
Se eu não for feliz contigo,
Com outro eu não quero ser.
Menina»que estás fazendo,
Lá no fundo do quintal?
Estou lavando o meu lencinho,
Para o dia de Natal.
Escrevi na areia fina,
Com uma pena de pavão
Para dizer ao povo,
Que te amo de paixão.
Um coqueiro tão grande,
Com fios de ouro na ponta.
Os olhos deste moreno,
Correm por minha conta.
Chupei uma laranja,
A semente joguei fora.
Da casca fiz um barquinho,
Pra levar o meu amor embora.
Você me mandou cantar,
Achando que eu não sabia.
Pois eu sou que nem cigarra,
Canto sempre todo dia.
Lá no fundo do quintal,
Tem um tacho de melado.
Quem não sabe cantar versos,
É melhor ficar calado.
Se o raio não queimou,
Se o gado não comeu,
Em cima daquele morro,
Tem o capim que nasceu.
Batata não tem caroço,
Bananeira não tem nó.
Pai e mãe é muito bom,
Barriga cheia bem melhor.
Laranjeira pequenina,
Carregadinha de flor.
Eu também sou pequenina,
Carregadinha de amor.
Fui pedir a São Gonçalo,
Que me fizesse casar.
Dez noivas apareceram,
Nove delas fiz voltar.
Açucena dentro d'água,
Atura quarenta dias.
Meus olhos fora dos teus,
Não aturam nem um dia.
Lá em cima daquele morro,
Tem um pé de abricó.
Quem quiser casar comigo,
Vá pedir à minha avó.
Não dês ponta do dedo,
Que logo te levam a mão.
Depois da mão vai o braço,
Vai o peito e o coração.
Upa,upa cavalinho,
Meu potrinho alazão.
Vem correndo ligeirinho,
Vem comer na minha mão.
Quem será que pendurou,
Tantas estrelinhas no céu?
Eu também vou fazer estrelas,
Recortadas no papel.
Lá atrás daquele morro,
Passa boi; passa boiada.
Também passa uma morena
De cabelo arrepiado.
Quando eu era pequenina,
Minha mãe me dava leite.
Agora que sou grande,
Minha mãe me dá porrete.
Quando eu era pequenino
Do tamanho de um botão.
Carregava papai no bolso
E mamãe no coração.
O bolso estava furado
E papai caiu no chão.
Mamãe ,que era querida,
Ficou no meu coração.
Fui à praia comprar peixe,
Comprei um pampa dourado.
Dentro do pampa encontrei
O teu coração retratado.
O meu amor foi embora,
Pra banda que o sol entrou.
O sol já foi e já veio,
Meu amor foi e ficou.
Menina não se encoste,
Que a parede tem pó.
Só encoste nos meus braços,
Que amor é um só.
Bananeira chora,chora,
Pêlos filhos que tem.
Cortam o cacho chora a mãe,
Ficam os filhos sem ninguém.
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no quartel.
Meu nome estará escrito
No quepe do coronel.
Atirei um limão na água,
De pesado foi ao fundo.
Os peixinhos responderam:
-Vai trabalhar, seu vagabundo!
Atravessei o Rio Grande
Numa casquinha de limão.
Arrisquei minha vida,
Pra ficar com seu coração.
Sempre a,
Sempre b,
Sempre amando você.
Procurei uma rosa,
Encontrei um buque
Procurei um amigo,
Encontrei você.
Você é 10.
Você é 1000.
Você é a melhor amiga do Brasil.
Quando fores namorar,
Não namores no portão.
Porque o amor é cego,
Mas os vizinhos não.
O amor é uma flor roxa,
Que só nasce no coração dos trouxas.
Fui bater um raio x,
Veja só que confusão:
Saiu seu nome gravado.
Dentro do meu coração.
Meu amor brigou comigo,
Pensando que eu choraria.
Não choro por pai e mãe
Vou chorar por porcaria?
Nao te dou um pé de rosa,
Pois tem muitos espinhos.
Mas escrevo esse versinho,
Com muito amor e carinho.
Dizem que para amar,
Tem que ser maior de idade.
Só tenho nove anos E
já amo de verdade.
Preguiça,queres mingau?
Quero sim,se estiver bom.
Então podes vir buscar.
Assim eu não quero não!
Você ontem me falou,
Que não anda nem passeia.
Como é que hoje cedinho,
Eu vi seu rastro na areia?
Tens teu cabelo crespo,
Todo encaracolado.
Em cada caracol desses,
Tem um anjo retratado.
Tenho um lencinho branco,
Bem lisinho nas quatro pontas.
Me diz teu nome
Que de ti não faço conta.
Atirei um limão
Na janela do meu bem.
Deu na clara e na morena,
E na mulata também.
Essas meninas de agora,
Só querem namorar.
Botam panela no fogo,
E não sabem temperar.
O anel que tu deste,
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas,
Era pouco e se acabou.
Rei capitão,
Soldado ladrão.
Moça bonita,
Do meu coração.
Esta casa está bem feita,
Do telhado à cumieira.
Viva o dono da casa,
E sua família inteira.
Mandei fazer um laço,
Do couro do jacaré
Para eu laçar uma
Na praça Tamandaré.
Sol e chuva,,
Casamento de viúva.
Chuva e sol,
Casamento de espanhol.
Muito bem canta coruja,
No baile do quero-quero.
Se não me dão café com leite.
Café preto eu não quero.
Batatinha quando nasce,
Bota ramas pelo chão .
A menina que namora,
Bota a mão no coração.
Minha mãe, quando nasci,
Doce mãe, tanto rezou.
É por isso que às vezes finjo,
Ser feliz quando não sou.
Eu vou subir ao céu,
Pedir a Deus um tesouro.
Para escrever o teu nome,
Com cinco letras de ouro.
Nada mais posso te dar,
Deste jardim do meu peito.
Se queres meu coração,
Mete a mão e tira com jeito.
Quando eu saí para este baile,
Trouxe uma estrela de guia.
Pois eu sabia que estava,
A prenda que eu mais queria.
Me dá a chave do teu peito,
Quero abrir, quero entrar.
Quero ver se tu botaste
Outro alguém no meu lugar.
Lá atrás daquele morro,
Passa boi; passa boiada.
Também passa uma morena
De cabelo arrepiado.
Quando eu era pequenina,
Minha mãe me dava leite.
Agora que sou grande,
Minha mãe me dá porrete.
Quando eu era pequenino
Do tamanho de um botão.
Carregava papai no bolso
E mamãe no coração.
O bolso estava furado
E papai caiu no chão.
Mamãe ,que era querida,
Ficou no meu coração.
Fui à praia comprar peixe,
Comprei um pampa dourado.
Dentro do pampa encontrei
O teu coração retratado.
O meu amor foi embora,
Pra banda que o sol entrou.
O sol já foi e já veio,
Meu amor foi e ficou.
Menina não se encoste,
Que a parede tem pó.
Só encoste nos meus braços,
Que amor é um só.
Bananeira chora,chora,
Pêlos filhos que tem.
Cortam o cacho chora a mãe,
Fícam os filhos sem ninguém.
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no quartel.
Meu nome estará escrito
No quepe do coronel.
Atirei um limão na água,
De pesado foi ao fundo.
Os peixinhos responderam:
-Vai trabalhar, seu vagabundo!
Atravessei o Rio Grande
Numa casquinha de limão.
Arrisquei minha vida,
Pra ficar com seu coração.
Sempre a,
Sempre b,
Sempre amando você.
Procurei uma rosa,
Encontrei um buque
Procurei um amigo,
Encontrei você.
Você é 10.
Você é 1000.
Você é a melhor amiga do Brasil.
Quando fores namorar,
Não namores no
Porque o amor é cego,
Mas os vizinhos não.
O amor é uma flor roxa,
Que só nasce no coração dos trouxas.
Fui bater um raio x,
Veja só que confusão:
Saiu seu nome gravado.
Dentro do meu coração.
Meu amor brigou comigo,
Pensando que eu choraria.
Não choro por pai e mãe
Vou chorar por porcaria?
Não te dou um pé de rosa,
Pois tem muitos espinhos.
Mas escrevo esse versinho,
Com muito amor e carinho.
Dizem que para,
Tem que ser maior de idade.
Só tenho nove anos
E já amo de verdade.
Preguiça,queres mingau?
Quero sim,se estiver bom.
Então podes vir buscar.
Assim eu não quero não!
Você ontem me falou,
Que não anda nem passeia.
Como é que hoje cedinho,
Eu vi seu rastro na areia?
Tens teu cabelo crespo,
Todo encaracolado.
Em cada caracol desses,
Tem um anjo retratado.
Tenho um lencinho branco,
Bem lisinho nas quatro pontas.
Me diz teu nome,
Que de ti não faço conta.
Atirei um limão verde,
Na janela do meu bem.
Deu na clara e na morena,
E na mulata também.
Essas meninas de agora,
Só querem namorar.
Botam panela no fogo,
E não sabem temperar.
O anel que tu deste,
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas,
Era pouco e se acabou.
Rei capitão,
Soldado ladrão.
Moça bonita,
Do meu coração.
Esta casa está bem feita,
Do telhado à cumieira.
Viva o dono da casa,
E sua família inteira.
Mandei fazer um laço,
Do couro do jacaré
Para eu laçar uma menina,
Na praça Tamandaré.
Sol e chuva,
Casamento de viúva.
Chuva e sol,
Casamento de espanhol.
Muito bem canta coruja,
No baile do quero-quero.
Se não me dão café com leite.
Café preto eu não quero.
Batatinha quando nasce,
Bota ramas pelo chão .
A menina que namora
Bota a mão no coração.
Minha mãe, quando nasci,
Doce mãe,tanto rezou.
É por isso que às vezes finjo,
Ser feliz quando não sou.
Eu vou subir ao céu,
Pedir a Deus um tesouro.
Para escrever o teu nome,
Com cinco leiras de ouro.
Nada mais posso te dar,
Deste jardim do meu peito.
Se queres meu coração,
Mete a mão e tira com jeito.
Quando eu saí para este baile,
Trouxe uma estrela de guia.
Pois eu sabia que estava,
A prenda que eu mais queria.
Me dá a chave do teu peito,
Quero abrir, quero entrar.
Quero ver se tu botaste
Outro alguém no meu lugar.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
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