sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PAPEL ALUMÍNIO - 22-03-2013

Papel alumínio
O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isso acontece de forma incorreta. Vejo pessoas usando-o diretamente nos mais variados pratos e, também, em seu dia a dia.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito.
O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte, a liberação do alumínio para a nossa receita. Tínhamos que chamar o prato assim, por exemplo: “Picanha com alumínio”, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita.
Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados, pois é um processo caro que inviabilizaria a sua comercialização.
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.
Como usá-lo?
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita.
Assim
, é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar essa comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
Sobre as panelas de alumínio
Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isso acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita.
Quando isso acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança de que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos: nossa família e nossos amigos.

Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico, 11/2012.

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