Os vinhos medicinais são geralmente como fortificantes.
Base do vinho medicinal:
- vinho, de preferência da colônia
- planta medicinal
- mel
Maneira de preparar:
Lavar, secar picar e socar as plantas em um copo de madeira. Depois colocar em um vidro grande, acrescentando o vinho e o mel. Deixar descansar no sol por 48 horas. Após, coar e guardar em garrafas.
Modo de Usar:
O vinho medicinal é indicado como fortificante, digestivo ou diurético, conforme e planta usada.
Adultos: tomar até 3 xícaras de cafezinho por dia.
Crianças: até uma xícara e meia de cafezinho distribuídas em 3 vezes ao dia, diminuindo a dose conforme a idade.
VINHOS MEDICINAIS
Vinho de alecrim ou Memoriol
Indicações: para ativar a memória e a circulação do sangue.
Ingredientes:
1 litro de vinho tinto da colônia ou vinho branco
10 colheres de sopa de folhas de alecrim
1 copo de mel
Preparo: conforme receita básica
Modo de usar: 1 xícara de cafezinho pela manhã e 1 à noite.
VINHO FORTIFICANTE
Indicações: para fraqueza e cansaço contínuo.
Ingredientes:
2 litros de vinho
1 colher de sopa de canela
1 colher de sopa de cravo de Índia
8 xícara de chá de açúcar
Preparo: juntar todos os ingredientes e ferver em panela de ferro, até ficar a quantidade de 1 litro. É importante usar panela de ferro para fazer este vinho.
Modo de usar: adultos – 1 xícara de cafezinho por dia.
Vinho de losna
Indicações: úlceras no estômago, infecções gastro – intestinais.
Ingredientes:
4 colheres de sopa de folhas de losna
½ litro de vinho branco
1 xícara de cachaça
Preparo: juntar todos os ingredientes, deixar macerar por 8 dias. Coar e guardar em vidro escuro.
Modo de usar: adultos – 1 xícara de cafezinho antes das refeições.
Vinho de Sávia
Indicações: diabete
Ingredientes:
20 colheres de sopa de folhas de sálvia
1 litro de vinho branco
Preparo: juntar o vinho com as folhas e ferver durante 5 minutos. Coar e guardar em garrafa escura.
Modo de usar: adultos – 1 xícara de cafezinho após as refeições.
Véra Maria Coelho
Extensionista da Área de Bem Estar Social
Emater – Morro Redondo / RS
ERVA BALLEIRA
(Cordia SP) – Família Borraginácea
É uma planta bastante comum no Laranjal, apresentando-se em grande concentração na orla da lagoa dos Patos, principalmente do Balneário Santo Antônio até o Ponta da Barra do canal do São Gonçalo. Nativa do Brasil, cresce desde o Amazonas até o Chuí, particularmente na zona litorânea. Devido a sua ampla distribuição, recebe mais de 15 nomes diferentes, tais como maria-preta, maria-milagrosa e cantiga-de-barão. É um arbusto de no máximo 3 metros de altura (na região apresenta-se com até 1 metro mas espalhada horizontalmente devido a brisa), com flores branco-azuladas que desabrocham no fim da primavera. As folhas, ásperas, quando amassadas, desprendem um odor inconfundível de tabletes de caldo-de-carne. Utilizada pelos índios brasileiros há séculos, teve sua ação confirmada pela pesquisa cientifica desenvolvida na Universidade de São Paulo.
Parte utilizada: Folhas.
Conservação: Devem ser coletadas pela manhã, até às 8 horas, secas em lugar ventilado e à sombra. Conservada em sacos de papel para evitar fungos.
Princípios ativos Flavonóides (artemetina) e óleos essenciais a base de pineno e mireno que atraem alguns tipos de insetos (besouros), sendo por isto, utilizada como isca. Muitos agricultores 9citicultores) plantam-nas em seus pomares como atrativos de insetos
Propriedades terapêuticas: Suas folhas quando usadas corretamente, possuem forte ação antiinflamatória sendo recomendada contra a artrite, infecções, reumatismo e problemas de coluna.
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